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betfairlogin Descubra os sintomas, o tratamento e prevenção da inflamação no cotovelo

Ortopedista Adriano Leonardi descreve a epicondilite, o incômodo que mina atletas e trabalhadores que têm esforço repetitivo na articulação que liga o braço ao antebraço

Por São Paulo

Para que possamos compreender melhor este problema, tão comum no cotovelo, e tão freqüente na população, é preciso que se entendam alguns conceitos bem simples. O sufixo “ite”, na medicina, significa inflamação. Assim, a inflamação das amígdalas, por exemplo, é chamada da amigdalite. Da mesma forma, epicondilite diz respeito à inflamação do um osso no cotovelo chamado epicôndilo. O cotovelo tem dois epicôndilos, que são proeminências ósseasbetfairloginonde nascem os músculos que vão dar movimento ao antebraço e à mão -  um lateral (do ladobetfairloginfora da articulação), e outro medial (do lado de dentro).

Dor no cotovelo pode ser sintoma da epicondilite  (Foto: iStock Photo)Dor no cotovelo pode ser sintoma da epicondilite (Foto: iStock Photo)



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a epicondilite é comum?

Sim, é um dos problemas mais frequentes do cotovelo. Acomete principalmente adultosbetfairloginmeia-idade e, apesarbetfairloginser muito comumbetfairlogintrabalhadores braçais submetidos a esforços repetitivos do membro superior ebetfairloginatletas que praticam principalmente esportesbetfairloginraquete, pode aparecer mesmobetfairloginindivíduos sedentários.  

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porque ela aparece?

A epicondilite é um assunto muito estudado entre os especialistas da área, vistobetfairloginfrequência. Apesarbetfairloginser classicamente, na literatura ortopédica, descrita como um processo inflamatório que acomete os músculos que se inserem no epicôndilo lateral, estudos mais recentes tem demonstrado que há, na verdade, um fenômenobetfairlogindegeneração das fibras musculares, acompanhadobetfairloginmuita dor. Todavia, a relação da epicondilite com a meia idade e com a atividade intensa com os braços é bem conhecida.   

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quais são os sintomas?

A queixa principal do paciente é sempre a dor, no lado lateral do cotovelo, que pode ou não ser irradiada para a região proximal e dorsal do antebraço. Tem caráter insidioso, ou seja, vai piorando lenta e progressivamente, mas em alguns casos pode aparecer já desde o início com dores intensas. Nos atletas de raquete, a dor no início aparece durante determinados movimentos do jogo ou do treino, principalmente nos golpesbetfairloginesquerda (backhand), e é muito difícil que nesta fase ele procure acompanhamento médico especializado. O próprio atleta utiliza-sebetfairloginmétodosbetfairloginanalgesia, como o usobetfairlogingelo no local da dor após as partidas. Com o avanço do problema, o processo se torna crônico e o atleta se vê obrigado a procurar ajuda médica, e isso ocorre geralmente 3 meses após o primeiro episódio. O paciente pode se queixar ao segurar algum objeto com o membro superior estendido. O médico geralmente encontrará, ao exame físico, dor à palpação do epicôndilo lateral no cotovelo, e extensão ativa dolorosa do punho. 

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como deve ser o tratamento

Dor Cotovelo_690b (Foto: Eu Atleta | foto iStock Getty Images)Dor no cotovelo constante pede tratamento médico e fisioterápico (Foto: Eu Atleta | iStock Getty Images)

  O tratamento da epicondilite lateral geralmente é conservador, sendo cirúrgico apenas se não houver remissão (total ou parcial progressiva) com o tratamento medicamentoso e fisioterápicobetfairloginum períodobetfairloginpelo menos 3 meses, mas que pode se estender por mais tempo.  O tratamento conservador pode ser dividido em dois tipos: médico e fisioterapêutico. O tratamento médico sempre deve ser consideradobetfairlogintodas as fases do tratamento. Para se aliviar a dor do paciente, é indicado inicialmente o usobetfairloginanti inflamatórios não hormonais. Se o paciente é atleta, devemos sempre questioná-lo com relação ao equipamento utilizado para a prática do esporte.

Devemos sempre questionar qual o tipobetfairloginraquete que ele usa, a tensão que é colocada nas cordas (no caso do tênis), e principalmente, movimentos na rotina diáriabetfairlogintreinos. Outras formas de tratamento foram descritos, como o uso da acupuntura, a manipulação da região cervical e do membro superior e infiltraçãobetfairlogincorticoides. O uso dos chamados braces (tirasbetfairloginvelcro, que envolvem o antebraço logo abaixo do cotovelo) pode ser útilbetfairloginuma fase inicialbetfairlogintratamento, principalmente nos atletas que jogam e treinam com muita frequência, embora alguns estudos relatem a ineficiência do brace (imobilizador) para tratamento por longo período e por não auxiliar na melhora da força. Além do tratamento médico, o tratamento fisioterapêutico deve ser instituído já na fase inicial do atendimento. 

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existe cirurgia para a epicondilite?

  Sim. A indicação da cirurgia começa a ser considerada se o paciente não tem melhora com pelo menos 3 mesesbetfairlogintratamento. Todavia, este tempo pode ser muito maior, e na prática indicamos a cirurgia somente após termos investido (médico e paciente) exaustivamente na recuperação, e não tendo sido obtida melhora significativa. Classicamente, e até muito pouco tempo atrás, a cirurgia era feita da forma convencional, com uma incisão (corte) betfairloginmais ou menos 4 cm, quando era feita a limpezabetfairlogintodo o tecido degeneradobetfairlogincima do epicôndilo. Todavia, atualmente a cirurgia pode ser feita por vídeo (artroscopia) – atravésbetfairloginduas incisões mínimas (4 mm), coloca-se uma câmerabetfairloginvídeo dentro da articulação e limpa-se o tecido degenerado,betfairlogindentro para fora. Com esta cirurgia, além da melhora importante em relação à estética, a recuperação é menos dolorosa e mais tranquila.

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existe algum modobetfairloginprevenirmos o problema?

    A melhor formabetfairloginse prevenir a epicondilite lateral, principalmentebetfairloginatletas amadores, é a  mudança da técnica dos fundamentos do esporte -  principalmente o golpebetfairloginesquerda (backhand),  que envolve a contração excêntrica dos extensores do punho, pois é nesses atletas que o problema tem maior incidência. Um outro fator importante na prevenção da epicondilite lateral está no uso da raquete ideal, devendo esta ser mais maleável e com uma cabeça maior. A tensão da corda usada na raquete (no caso do tênis) não deve ser maior do que 60 libras, pois quanto maior a tensão usada na raquete, maior será a vibração transferida para o cotovelo, provocando microfissuras no tendão do extensor radial curto do carpo (músculo mais envolvido), causando a epicondilite lateral.

Outro detalhe importante para todos os esportes de raquete está na empunhadura (grip), pois existem tamanhos diferentes, e o atleta deve escolher o tamanho mais confortável para seu uso. O brace (imobilizador) pode ser utilizado como um acessório preventivo da epicondilite lateral, mas devemos lembrar que, se o atleta não tiver uma técnica correta dos fundamentos, o imobilizador pode mascarar os sinais e sintomas agravando a lesão. 

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*As informações e opiniões emitidas neste texto sãobetfairlogininteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao pontobetfairloginvista do Globoesporte.com / EuAtleta.com

EuAtleta Adriano Leonardi Ortopedia Especialista (Foto: EuAtleta)


ADRIANO LEONARDI
Médico ortopedista especialistabetfairlogintraumatologia do esporte e cirurgia do joelho. Vice-presidente da Sociedade BrasileirabetfairloginMedicinabetfairloginAmbientes Remotos e EsportesbetfairloginAventura. www.adrianoleonardi.com.br