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aposta presidente bets Fratura por estresse vai além do treinoaposta presidente betsexcesso. Conheça possíveis causas

Lesão muito comumaposta presidente betsmulheres faz parteaposta presidente betsuma síndrome maior provocada pelo overtraining. Muitas vezes, o treino não é o “vilão”, mas, sim, o metabolismo do atleta

Por São Paulo

euatleta coluna adriano fratura  (Foto: Getty Images)Fraturas por estresse têm se tornado mais comuns, principalmente entre mulheres (Foto: Getty Images)

A participação feminina nos esportes cresceu enormemente nas últimas décadas. Hoje as mulheres constituem entre 40% a 50%aposta presidente betstodos os corredoresaposta presidente betsrua. Com o aumento do númeroaposta presidente betspraticantesaposta presidente betsesportes, especialmente os de endurance de alto volume (maratonas, triatlo, corridaaposta presidente betsmontanha, etc), as fraturas por estresse têm se tornado lesões cada vez mais comuns, principalmente entre as mulheres.

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Quando o indivíduo treina, existe sempre um certo grauaposta presidente betsdestruição tecidual, que é compensado durante o período regenerativo através da produçãoaposta presidente betsmatriz extra-celular. Em outras palavras, durante o repouso, o organismo refaz os tecidosaposta presidente betsmaneira que se tornem mais fortes, preparando-os cada vez mais para o esporte que o atleta pratica. 

Para que este cicloaposta presidente betsdestruição/reconstrução seja convertidoaposta presidente betsganhoaposta presidente betsperformance, deve haver equilíbrio. Porém, quando existe desequilíbrio, a destruição é maior, e o riscoaposta presidente betslesões aumenta. 

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As fraturas por estresse podem se originaraposta presidente betsum aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmoaposta presidente betsuma mudança no tipoaposta presidente betstreino. Segundo alguns autores, para cada milha que um corredor percorre, maisaposta presidente bets110 toneladas da força devem ser absorvidas pelos pés. Os ossos não são feitos para absorver muita energia, e os músculos agem como absorventesaposta presidente betschoque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e paramaposta presidente betsabsorver a maioria da energia, as quantidades mais altasaposta presidente betschoque vão para os ossos. 

O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso. Assim se inicia uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que, se não tratada, pode progredir para uma fratura completa. 

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Dor no joelho euatleta (Foto: Getty Images)A fraturaaposta presidente betsestresse faz parteaposta presidente betsuma síndrome provocada pelo overtraining (Foto: Getty Images)

O quadro clínico clássico éaposta presidente betsuma pessoa que iniciou um treinoaposta presidente betsendurance sem o auxílio de um treinador, muitas vezes sem ter feito uma avaliação pré-participava (exames laboratoriais, testes físicos funcionais, exames cardiológicos e examesaposta presidente betsequilíbrio muscular como o isocinético). O indivíduo aumenta subitamente o volumeaposta presidente betstreinos, o que causa dores na canela, no pé ou no quadril, que pioram durante a prática esportiva e melhoram com o repouso. Ao tentar manter o volume e intensidade do treino, a dor se agrava e passa a incapacitar o atleta para atividades do dia a dia, como dirigir e utilizar escadas. 

O grande desafio ao lidar com uma fratura por estresse está no retorno ao esporte. Infelizmente, mesmo que o treino seja retomadoaposta presidente betsmaneira gradual, ocorre recidiva da lesão, frustrando o atleta e os profissionais da saúde.

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A fratura de estresse, na verdade, faz parteaposta presidente betsuma síndrome maior provocada pelo overtraining (treino acima dos limites físicos). Fatores como a densidade mineral óssea, níveis hormonais, carências vitamínicas, má alimentação e usoaposta presidente betsdeterminadas medicações estão por trásaposta presidente betsuma baixa regeneração tecidual, levando a repetição dessas lesões. Em outras palavras: muitas vezes, o treino não é o “vilão”, e, sim, o metabolismo do atleta. Isso explica por que as mulheres, que fisiologicamente possuem baixo nívelaposta presidente betstestosteronaaposta presidente betsrelação aos homens, são mais sujeitas a estas lesões.

Sanadas as possíveis alterações metabólicas e funcionais (força e equilíbrio musculares, tipoaposta presidente betspisada), o retorno ao esporte deve ser gradual e multidisciplinar. Na minha prática clínica, mantenho o diálogo e programo o retorno do atleta junto a seu treinador, aumentando consensualmente o volume e intensidade e reprogramandoaposta presidente betspreparação física direcionada. Esta planilha, obviamente, deve ser individualizada e embasada na modalidade esportiva, sexo, idade e objetivos. 

*As informações e opiniões emitidas neste texto sãoaposta presidente betsinteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao pontoaposta presidente betsvista do Globoesporte.com / EuAtleta.com

EuAtleta Adriano Leonardi Ortopedia Especialista (Foto: EuAtleta)


ADRIANO LEONARDI
Médico ortopedista especialistaaposta presidente betstraumatologia do esporte e cirurgia do joelho. Vice-presidente da Sociedade Brasileiraaposta presidente betsMedicinaaposta presidente betsAmbientes Remotos e Esportesaposta presidente betsAventura. www.adrianoleonardi.com.br